segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Muito Boa!


Um cão velho e com olhar cansado estava andando pela rua e entrou no meu jardim.
Eu pude ver, pela coleira e seu pêlo brilhante, que ele era bemalimentado e bem cuidado.
Ele andou calmamente até mim e eu o agradei.
Então ele me seguiu e entrou em minha casa.
Passou pela sala, entrou no corredor, deitou-se em um cantinho e dormiu.
Uma hora depois ele foi para a porta e eu o deixei sair.
No dia seguinte ele voltou, fez "festinha" para mim no jardim, entrou em minha casa e novamente dormiu por uma hora no cantinho do corredor.
Isso se repetiu por várias semanas.
Curioso, coloquei um bilhete em sua coleira:
"Gostaria de saber quem é odono deste lindo e amável cachorro, e perguntar se você sabe que ele vem até a minha casa todas as tardes para tirar uma soneca."
No dia seguinte ele chegou para sua habitual soneca, com um outro bilhete na coleira:
"Ele mora em uma casa com 6 crianças, 2 das quais têm menos de 3anos - provavelmente ele está tentando descansar um pouco.
Posso ir com ele amanhã???"

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Atitude louvável da dona da LUA - PARA QUE SIRVA DE EXEMPLO‏!!!


À Exmaª Administração do Condomínio


26 de Janeiro de 2010



Assunto: Animais de Companhia


Acerca do conteúdo da carta dirigida a todos os condóminos sobre o assunto em epígrafe, datada de 18-01-2010, cumpre-me tecer os seguintes comentários:

Na minha fracção autónoma ou propriedade privada, existe de facto um animal de estimação ou de companhia mas que, contrariamente às afirmações constantes no 1º parágrafo, cuja veracidade questiono seriamente, não emite nem “latidos” nem “uivos” durante a noite, usando a expressão utilizada na referida carta.
Desminto peremptoriamente a acusação que me foi dirigida e faço-o com pleno conhecimento de causa e em abono da verdade.
Desminto porque eu própria posso constatar que tal incidência não se verifica, e constato porque, regra geral, estou presente na minha residência desde as 18h00 até às 08h15 sensivelmente, porque a partir desta hora sou obrigada a ausentar-me para cumprir os meus deveres profissionais, uma vez que faço parte da população activa que contribui para o PIB nacional.

Pronunciando-me agora acerca dos ruídos (incluindo uivos e latidos, obviamente) produzidos durante o dia, devo lembrar a Administração de que, na sociedade em que vivemos, é perfeitamente normal e até necessário que se produzam ruídos durante o período diurno. É um facto que devemos ter sempre presente, enquanto cidadãos.
Salvo raras excepções, é precisamente neste período que a população pode e deve executar as suas actividades.
É durante o dia, com ressalva das excepções, que nos encontramos completamente despertos e que nos expressamos de acordo com a nossa natureza, ou seja, os humanos falam, os gatos miam e os cães ladram, observando deste modo, as mais básicas leis naturais.

Quem estas leis naturais não entende nem aceita, quem as não respeita ou contradiz, criticando e questionando; quem estas leis não suporta e pretende limitar ou condicionar, infelizmente, sofre de um mal grave!
Sofre de um mal tão grave que se torna responsável por muitos desentendimentos;
Sofre de um mal tão grave que perturba a vivência pacífica e amistosa entre as pessoas;
Sofre de um mal tão grave que pode até originar conflitos de consequências desastrosas.
Esse mal tem o nome de INTOLERÂNCIA.



A Intolerância anda quase sempre associada ao abuso de direito, isto porque, normalmente, as pessoas intolerantes são incapazes de distinguir a fronteira que separa os seus próprios direitos dos direitos alheios. Normalmente, quem sofre de intolerância tem a pretensão de que o mundo gira exclusivamente à sua volta; quem sofre de intolerância julga erradamente que tudo pôr e dispor a seu bel-prazer.
Felizmente existe quem tenha coragem de os contrariar.

E então, coloco eu esta questão aos condóminos queixosos:
- Quantas vezes foram já acordados durante o descanso nocturno, pelos latidos e uivos emitidos pelo meu animal de estimação ou de companhia?
No seguimento desta minha questão, deixo então este convite:
- Sempre que tal suceda, têm os condóminos queixosos, total liberdade para tocarem à campainha da minha porta; se tal ocorrer tomarei as medidas necessárias para que a causa perturbadora e incomodativa do sossego e da tranquilidade cesse de imediato.

Na minha opinião, é muito mais eficaz resolver determinadas situações caso a caso e na hora certa, pessoal e directamente com os responsáveis ao invés de recorrer ao auxílio e intervenção da Administração para que esta assuma o papel de mero transmissor de “recados”.
Entendo que a Administração terá certamente outros assuntos mais importantes a tratar, aqueles que atendendo à sua natureza se enquadrem na sua esfera exclusiva de competências e actuações.
Não é o caso.

Quero também deixar bem claro, que não permito que a Exma. Administração coloque em causa, questione, ou faça apelos ao meu bom senso, tal como fez no último parágrafo da dita carta, porque tal é considerado e interpretado como um insulto ou uma provocação.

Se a Administração entender tomar partido, ou se pretende tomar as dores dos outros (utilizando uma expressão sobejamente conhecida) deverá fazê-lo com toda a discrição, cautelosamente e de forma mais objectiva sem ferir a integridade intelectual de ninguém e evitando considerações pessoais e subjectivas. Isto porque é expectável que a Administração actue sempre com Isenção.

Recomendo a leitura atenta do Regulamento Geral do Ruído, publicado no Diário da República, 1ª série – Nº 12, no dia 17 de Janeiro de 2007 (documento que anexo a esta carta) para que este assunto fique indubitável e definitivamente esclarecido, isto porque, salvo verdadeiras e fortes razões que o justifiquem, não quero voltar a ser importunada com situações deste género.

Aproveito a oportunidade e junto o texto completo da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO ANIMAL.



Respeitosamente
Dina Maria Batalha Mesquita

Livro recomendado :)

Vou já pedir à dona para comprar!
Ela tem de me ler este livro!!!!!!



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"Xerife"


O tempo, neste momento, não importa.
Se importasse, eu diria que foi um segundo, tamanha a alegria, camaradagem, amor, lealdade, amizade e, consequentemente, satisfação de termos convivido, nesta vida, com Xerife.
Foi um ciclo de sete anos completíssimo e super bem vivido.
Na realidade, agora o tempo demora mais para passar... Xerife se foi.
Já não mora mais neste planeta.
Para muitas pessoas não passava de um animal.
Um Mini Pinscher, um cão, um cachorro, afinal.
Para nós, era membro efetivo da família.
Jamais usou coleira ou guia.
Não era preciso. Ele sabia se comportar, tinha disciplina e conteúdo em seus relacionamentos. Não importava se com humanos ou com outros animais.
Quando eu chegava em casa, era o primeiro a me esperar. Logo "conversava" comigo, pois sua comunicação era diferente dos usuais latidos. Parecia que queria me comentar sobre o seu dia, o que havia feito e como tudo estava em casa.
Deste instante para frente era a minha sombra...

Era meu leal companheiro e acima de tudo nosso guarda.
E foi exatamente por isso que ele se foi. Por guardar bravamente o nosso território...
Um pastor alemão entrou em nosso quintal e ele foi "nos defender"... Sua lealdade era tão grande que ele esqueceu seu minúsculo tamanho.
Ele se foi. E o vazio se fez presente.
Fiquei pensando, entre minhas lágrimas e um profundo estado de "oco"...
O que será que eu tenho que aprender com isso?
Meditei muito... Recitei muito Mantra...
Confesso que a revolta também se fez presente.
Mas aos poucos a temperança foi retornando.


- Em primeiro lugar aprendi que lealdade é uma coisa que não tem preço e que não se compra em supermercados ou farmácias.
É preciso sentir; vir de dentro para fora e jamais da cabeça para o bolso.
Ser leal é uma consequência da atitude, do caráter e não de bolso.
- Em segundo que, por ter princípios budistas em minha vida, eu estou sendo egoísta. Queria Xerife sempre para mim. Não tenho este direito. O Xerife pertence a ele e a mais ninguém.
- Terceiro ponto: saudade é um sentimento egoísta. Talvez este tenha sido, de todos os sentimentos que tive, na perda do Xerife, o mais importante para assimilar.
Aprendi que nós somos egoístas e que saudade é uma coisa que se sente quando estamos vazios em sentimentos.
Total ausência de conteúdo interno, bem como possuidores de uma opaca e somente momentânea sabedoria. Esqueci de ver que ele não sofreu para desencarnar. Esqueci de analisar que ele passou exatamente um ciclo comigo. Esqueci que era sua hora e que eu não tinha o direito de impedir. Ele tem o seu caminho, eu tenho o meu, você tem o seu. Mas sua ausência é mais forte que minha capacidade, agora, de entender plenamente tudo isso.
- Quarto: que a vida precisa ser vivida de forma intensa a cada segundo. Não se pode deixar para amanhã a demonstração de carinho que se sente hoje. Tudo tem que ser exato e verdadeiro. Nisso Xerife foi um felizardo. Jamais nossa casa admitiu que ele se sentisse apenas um simples animal. Nuca deixamos de lhe expressar o amor que sentíamos. Tenho certeza de que, enquanto viveu conosco, ele se sentia feliz e valorizado. Não deixei nada inacabado por fazer com o Xerife.
- Quinto: estou vazio, oco e sem vontade de voltar para casa... Sei que isso não é certo. Xerife está me ensinando, depois que se foi, que a vida precisa ser mais entendida do que simplesmente vivida. Que nossos valores precisam ser aplicados exatamente nesta hora, onde o chão fica também feito uma bolha...
- Sexto: que nossas verdades sempre serão colocadas em teste. E é neste momento que temos que demonstrar todo o nosso conhecimento e preparo, superando o vazio com muita cautela, calma e sobriedade.
Saber decifrar os sinais que a vida nos apresenta.
- Sétimo: fui uma pessoa de sorte. Xerife foi "O CARA". Conviver com ele foi um privilégio que poucos nesta vida conseguem desfrutar. Ele me ensinou que só poderia ser considerado cachorro por pessoas que não sabem ver, entender, ler e se permitir aprender com ele.
- Oitavo, que VALEU A PENA, mesmo que tenha sido o sentimento de apenas "um segundo", como me referi acima. Jamais terei um animal com este nome.
Xerife só existiu Um: Ele.

Finalmente, confesso que preciso aprender a deixar de ser egoísta e que foi o Professor Xerife que me ensinou isso. Saudade é um sentimento egoísta... Quem aplica a filosofia Budista em sua vida sabe que isso não é correto.
Nossa felicidade não está no outro, mas sim em nós mesmos.

Xerife, sei que nos veremos.
Cuide-se, meu amigo, agora é por você.
Beijo na sua linda alma

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pois :)

CRISE ECONÓMICA



É muito pior do que pensávamos, mas os gatos exageram sempre!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Estamos Tristes :(

O Nosso querido Pudim Flan já é uma estrelinha:(
Adeus amigo..... até um dia......


Bom Dia Amigos,

É com muita tristeza que venho informar-vos que o "Pudim Flan" foi internado de urgência.

Inicialmente e pelos sintomas que apresentava suspeitou-se de gastroentrite vírica......infelizmente a situação é bem mais grave.

Pelos Rx descobriu-se o pior dos cenários, o "Pudim Flan" tem uma hérnia diafragmática causada pela pancada do atropelamento que sofreu há algum tempo.

Ou seja, com a pancada houve uma ruptura do diafragma que fez com que o intestino delgado, parte do figado e parte do estomago se deslocassem para a parte da caixa toráxica "abafando" grande parte dos pulmões.

O "Pudim Flan" basicamente aprendeu a respirar nem com metade de 1 só pulmão.

Como vivia abandonado nunca comeu muito conseguindo resistir a estes problemas.....

Na altura que o recolhi, apesar dos mau tratos visiveis, parecia um cão saudável....pois para além de ser um cão activo parecia feliz com a sua nova casa:(

Começou a comer mais....com mais frequência e quantidade......foi tudo isto que despertou o problema interno que tem:(

Como os orgãos estão alojados no sitio errado, o facto de comer complica a situação.

O estomago ao encher com a comida acaba por tapar o pouco pulmão que tem para respirar provocando-lhe grande dificuldade respiratória.

A operação é possivel mas muito arriscada devido às poucas defesas que tem, por se desconhecer o antecedente clinico do cão e pela gravidade da Hérnia diafragmática.

Caso sobreviva à operação terá de passar uma nova etapa complicada....a recuperação!

Se não fôr operado, será uma autentica "bomba-relógio", o resto dos orgãos poderão passar também e nem vos conto.....a morte seria agonizante.

Situação impensável pois o "pudim" teria de viver numa Associação de Animais Abandonados.....infelizmente não tenho condições para ele, vivo num apartamento, tenho 3 cadelas e o meu emprego é fora de Albergaria o que implica sair de manha e só voltar ao final do dia.....

Depois de muito pensar, pedir opiniões e ponderar todas as opções....decidi pedir à veterinária que o adormeça, acabando com todo o sofrimento.

Não serei justa com ele se prolongar este sofrimento.....


Para ajudar com as despesas do "Pudim Flan":

NIB : 0033 0000 00230538737 05

Millennium Bcp

Muito obrigada,

Mafalda Simões